Existe a escalada, e depois o boulder

Quando a escalada se torna extrema e intensa, o nome passa a ser boulder. Veja a arte de subir pedregulhos com a agilidade de um super-herói.

Há algum tempo os humanos gostam do desafio de escalar montanhas como se fossem aranhas ágeis, mas esta perícia atinge um novo nível quando falamos de boulder, que se caracteriza pela perícia de subir pequenas formações rochosas ou escalar obstáculos artificiais com recurso à elasticidade humana, sem ajuda de cordas ou cadeirinhas de escalada.

Provinda do termo boulder, que na geologia significa um fragmento de rocha com pouco menos de trinta metros de altura, tem ganhado amantes nos últimos anos e fala-se que poderá até chegar a ser modalidade olímpica em 2020. Embora a escalada esteja catalogada como esporte desde os meados do século XIX, o boulder foi resultado de uma proposta atlética do matemático John Gill nos anos 60, propondo que o corpo humano está preparado para ultrapassar, com determinação e aptidão, obstáculos que, à primeira vista, são impossíveis de escalar.

Os praticantes desta modalidade são vistos como verdadeiros Homem-Aranha da vida real, desafiando as leis da física, fixando-se facilmente em tetos rochosos e percorrendo estas formações como se tivessem cola nas mãos. Usualmente, existem lesões advindas da prática, em especial distensões musculares e entorses nos tornozelos e nos pulsos, mas o boulder não representa perigos maiores que estes.

Existem diversos locais catalogados como perfeitos para a prática do boulder, mas a verdade é que a não-massificação do esporte ainda deixa muitas rochas para serem descobertas e exploradas. Por isso, se você está curioso, junte-se a alguns amigos e procurem uma região rochosa onde possam fazer do boulder uma tarde bonita.

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