A importância dos beijos

Os beijos também têm direito a ser estudados cientificamente através da filematologia, uma neurociência que se dedica a desvendar os mistérios deste hábito.

Você já refletiu sobre o fato de que os beijos apaixonados fazem bem? É que, ao beijarmos apaixonadamente na boca, liberamos oxitocina, o hormônio conotado com sentimentos de amor e de excitação sexual. Enquanto dura o ato de beijar, continuamos a liberar pelo nosso corpo, uma grande quantidade de neurotransmissores e hormônios associadas ao prazer e bem-estar como a dopamina ou a serotonina. Os lábios e a língua são zonas altamente erógenas que despertam o desejo sexual.

Os beijos na boca são também responsáveis por aumentar o nosso ritmo cardíaco, de 70 até 150 batimentos por minuto, aumentando também a oxigenação das células. Isto para não falar do exercício, que obriga 29 dos nossos músculos: 12 dos lábios e 17 da língua.

Beijar implica também ativar o nosso sistema imunológico. A troca de fluidos, que contêm em si micróbios, obrigam o nosso sistema imunológico entre forçadamente em ação para combater esses micróbios. Cientistas holandeses afirmam que em um beijo apaixonado de dez segundos, trocamos cerca de 80 milhões de micróbios.

A importância do beijo na união de dois parceiros é muito maior do é atribuída na realidade: ele pode nos levar a aceitar ou a rejeitar um parceiro sexual. Por isso escolher o seu companheiro inicialmente, pode ser tão simples como experimentar um beijo.

Mas os beijos não têm apenas uma conotação sexual: eles estão igualmente relacionados, de forma íntima, com os sentimentos de afeição, amizade, carinho e amor. Neste caso os beijos servem para reforçar os laços fortes que nos unem aos amigos e à família.

A razão pela qual o beijo está associado a uma sensação de conforto e segurança, vem do fato de que as nossas primeiras experiências como seres humanos vem da estimulação dos lábios, como acontece com os bebês e o ato de mamar, seja no peito ou na mamadeira.

Para tentar desvendar o mundo do beijo existe a filematologia: uma neurociência que estuda os vários aspectos, e tipos do beijo, desde a suas origens às funções que este desempenha.

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