Castigo sim, mas de forma educativa

Um castigo aplicado aos filhos pode revelar-se extremamente valioso na sua educação.

Assim como precisam de liberdade para crescer e aprender as crianças precisam também que lhes sejam impostas regras e limites de ação para orientação da sua conduta. Quando estas são transgredidas sistematicamente, então está na altura de o seu filho ser responsabilizado por estes atos.

Os castigos não implicam qualquer tipo de violência física ou psicológica sobre as crianças mas sim uma tentativa de que estas compreendam que o seu comportamento não foi o correto. Os castigos, que deverão ser explicados às crianças como forma de sofrer as consequências de atos errados, deverão ser aplicados como forma de educá-las e orientá-las na sua conduta futura ajudando-as a desenvolverem-se. As crianças precisam de disciplina e dependendo da personalidade dos infantes esta pode ser necessária surgir em forma de castigo.

Tente aplicar castigos lógicos, que se prendam diretamente com a transgressão cometida, e não aqueles que em nada estão relacionados com ela. Por exemplo, se o seu filho se portar mal a andar de bicicleta, aplique um castigo que se prenda diretamente com este tema em vez de o proibir, por exemplo, de ver televisão durante uns dias. A aplicação do castigo deve ser imediata, mas tente explicar à criança, de forma clara, o motivo pelo qual está a ser castigada. As crianças precisam de perceber que não estão a ser castigadas apenas porque apeteceu aos pais. Não o castigue com palavras feias e negativas do tipo: “és um menino feio e mau”.

Usar violência física (ou gritos) com o seu filho fará apenas com que este sinta raiva ou medo de si. Se tem por hábito gritar, saiba que a criança acaba por habituar-se a eles e deixa de reagir.

Tenha calma e aplique o castigo calmamente sem deixar transparecer raiva ou irritação. A criança pode levar a peito e pensar que não gosta dela.

Não aplique castigos com uma duração muito longa. Dependendo da idade da criança e se o tempo do castigo for demasiado longo ela poderá começar a distrair-se com o que a rodeia e esquecer-se que está de castigo.

Não aplique castigos por tudo e por nada. Deixe-os apenas para situações que considere mais graves ou para atitudes incorerctas que persistam. Os castigos devem ser justos e proporcionais às acções cometidas. Mas se optar por aplicar um castigo mantenha-se firme e não volte atrás; caso contrário, perderá a credibilidade.

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