O que é a EI?

Por certo já se deparou alguma vez com as siglas EI. Significam inteligência emocional, mas há muito mais a dizer.

Tal como as siglas QI se referem ao nosso quoficiente de inteligência de uma forma geral, as siglas EI denominam um outro lado da nossa inteligência – a inteligência emocional ou emotional intelligence – que tem vindo a ganhar grande destaque. Ela é afinal o tipo de inteligência requerida para nos relacionarmos de maneira bem sucedidada com os outros e com nós mesmos.

A inteligência emocional é muitas vezes confundida com as próprias emoções ou com as características emocionais de cada um como por exemplo a de sermos otimistas ou pessimistas, ou mais ou menos sensíveis. Se bem que estes aspetos da nossa personalidade pertençam à esfera das emoções, e não ao tipo de inteligência tradicional mais assente em aspetos cognitivos, não é o facto de sentirmos as coisas com maior ou menor intensidade que avalia a nossa inteligência emocional.

A capacidade de gestão das nossas próprias emoções, a correta identificação das emoções nos outros e a forma como vamos construindo os nossos relacionamentos são indicadores das nossas capacidades emocionais.

Segundo um dos maiores investigadores nesta área, Daniel Golemon, descreve este tipo de inteligência como “a capacidade que temos de gerir as nossas emoções e os nossos relacionamentos.”

Da inteligência emocional fazem parte quatro aspetos essenciais:
O da autoconsciência, que nos permite ser capazes de identificar corretamente as emoções que sentimos e as respetivas causas.

O da autogestão, ou seja, a forma como gerimos as nossa emoções, sobretudo as mais negativas, de forma a impedir que interfiram de forma prejudicial nas nossas vidas.

O da empatia, isto é, a capacidade que temos para nos colocarmos no lugar dos outros conseguindo que nos identifiquemos com o que essas pessoas sentem.

E um aspeto final que consiste na administração dos relacionamentos, ou seja em sermos capazes de combinar e “afinar” as primeiras três componentes de forma a conseguirmos estabelecer e estruturar níveis de relacionamento saudáveis, connosco e com os outros, sejam eles de âmbito profissional, pessoal ou amoroso.

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