Mindfulness: que moda é esta?

Muitos são os que depositam a fé do seu bem-estar nesta prática diretamente proveniente do Budismo e da Psicologia.

Ele é palestras, livros, conversas, tudo e mais alguma coisa. Agora fala-se muito em mindfulness, mas nem todos sabemos ao certo de que se trata. Mindfulness é uma técnica de relaxamento utilizada para reduzir o stress bem como outros tipos de ansiedade, sendo até considerada uma forma eficaz para diminuir os efeitos de depressões. O que acontece é que, numa mistura de psicologia e técnicas de meditação budistas, é sugerido que a pessoa acalme as suas emoções e as filtre através de um processo mais racional e, consequentemente, acabe por relativizar ou tomar outro tipo de consciência sobre os problemas que a envolvem.

A técnica advém diretamente das meditações próprias do budismo, já conjugadas com algumas teorias da Psicologia. O responsável pela introdução do mindfulness na sociedade ocidental é Jon Kabat-Zinn, um americano com anos e anos de experiência no ioga e nas técnicas de relaxamento budistas.

Dizem os entendidos que a questão central do mindfulness é prestar atenção ao “aqui e agora”, sem julgamentos, e analisar de forma fria mas envolvente tudo aquilo por que estamos a passar, experienciando, em simultâneo todos os nossos atos do momento: do respirar ao ambiente que nos circunda. Um dos exemplos mais sugeridos é o ato de comer. Quando comemos, raramente prestamos atenção ao que estamos a fazer. Provavelmente, nunca comemos sozinhos e, portanto, estamos distraídos com as conversas mantidas com os outros ou mesmo com a televisão, sempre ligada. O que o mindfulness propõe é que haja esta consciência de todo o processo, como treino a ser transposto para outras dimensões da nossa vida: sentir o alimento entrar e vaguear pela nossa boca enquanto mastigado e devidamente saboreado, e a descer pelo esófago após ser engolido, por aí fora.

Uma das questões mais importantes nesta técnica é aquela relacionada com o julgamento: com o mindfulness está fora de causa fazer qualquer juízo de valor sobre o que quer que estejamos a fazer. Só isso nos poderá ajudar a compreender quem somos e de que maneira poderemos resolver quaisquer problemas e obstáculos que estejam no nosso caminho, seja qual for a circunstância e a batalha que travamos na nossa vida atual.

As vantagens são mais que muitas, entre as quais se encontram a melhoria no relacionamento com os outros e connosco próprios, a redução da dor e do sofrimento, aprende-se a lidar melhor com o stress e compreender de uma forma mais eficaz o que são e como resultam os pensamentos que nos surgem.

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