Slackline: é preciso muito equilíbrio

Conheça esta prática que leva o funambulismo a um nível muito mais exigente e comece já a praticar o slackline.

Desde tempos imemoriais que os humanos fazem do seu próprio equilíbrio uma atração, uma brincadeira e até um modo jocoso de se superiorizar perante os outros. Por exemplo, existem diversas gravuras que demonstram que, na Grécia Antiga, bem como em todo o Império Romano, a capacidade de equilíbrio era vista como um modo nobre de valorizar o corpo. Na Idade Média, os saltimbancos faziam acrobacias, aterrando sempre em pé. Hoje, em pleno século XXI, o princípio não mudou, mas tem um nome novo: slackline.

Toda a gente conhece os funâmbulos, vistos comummente no circo, mas hoje há uma nova forma de equilibrismo urbano: o slackline. Com recurso a dois pontos fixos, normalmente duas árvores, fixa-se uma banda elástica esticada entre eles, a meia altura. O praticante sobe então para a faixa e equilibra-se sobre ela. No entanto, e dada a largura daquele tecido, o slackline não se cinge a esse equilíbrio. Pelo contrário, promove, através de saltos, cambalhotas e malabarismos, uma maior dificuldade em manter o praticante sobre a faixa.

O slackline nasceu nos Estados Unidos, nos anos 80 do século XX, pelas mãos de Adam Grosowsky e Jeff Ellington que, no parque de Yosemite, deram por si entretidos balançando-se sobre cordas e correntes por ali espalhadas. Desde então, a modalidade tem ganho amantes um pouco por todo o mundo e é habitual encontrar, no Ocidente, muitos jovens slackliners exibindo a sua perícia. Existe até um festival dedicado a esta modalidade, na cidade austríaca de Scharnitz, tendo tido a sua primeira edição em 2006.

Aconselha-se aos novos praticantes de slackline que comecem por ter atenção ao tipo de calçado que utilizam, sendo que o mais aconselhado são ténis leves e maleáveis, e ao tipo de corda usada. Ao mesmo tempo, é impreterível que se tenha atenção ao modo como se prende a banda elástica às árvores, já que uma má aplicação pode causar problemas ao praticante, decorrentes de uma queda inesperada. O melhor mesmo é procurar outros praticantes e lojas especializadas que saberão dar todas as dicas detalhadas aos praticantes. Depois disso, só podemos desejar-lhe bons saltos!

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