Colesterol: o assassino silencioso

Saiba como reduzir os seus níveis de mau colesterol no sangue.

Nem todo o colesterol é mau, mas aquele que tem efeitos negativos no corpo humano tende a ser letal. O colesterol de baixa densidade é aquele que tem mais tendência a acumular-se nas paredes dos vasos capilares e, assim, bloquear a passagem de sangue, o que poderá resultar em acidentes vasculares cerebrais ou enfartes. Ao mesmo tempo, as plaquetas tentam eliminar o colesterol, “ingerindo-o” e transformando-o em toxinas que poluem o organismo.

Para algumas pessoas, os altos níveis de colesterol são genéticos e apenas tratáveis com recurso a medicação, mas a maioria da população conseguirá controlá-los caso tome medidas menos drásticas. Um dos passos para manter o colesterol controlado é fazer análises ao sangue com frequência, uma ou duas vezes por ano, e consultar um médico que o ajude a perceber o que mais se adequa ao seu estilo de vida para diminuir os níveis de colesterol no sangue. Mas existem outras coisas que pode fazer para manter o problema longe do seu bem-estar.

Alterar a dieta é uma das formas mais eficazes para diminuir a presença de colesterol nos vasos sanguíneos. Por exemplo, comer fibras e vegetais no lugar de carnes vermelhas é vencedor à partida. Aliás, reduzir todo o tipo de gorduras e açúcares tem resultados comprovados. Mas há uma gordura salvadora: o ómega-3, normalmente presente em peixes como o salmão ou o carapau, entre outros.

Na verdade, uma alimentação regrada e equilibrada é meio caminho andado para cuidar deste problema. Exercício físico, idem: praticar desporto duas a três vezes por semana reduz os riscos de ataque cardíaco e outras doenças coronárias em 25 por cento.

Ainda que esta seja uma realidade preocupante, também é um facto que estamos muito melhor enquanto civilização consciente do que estávamos, por exemplo, há 50 anos. Nessa altura, mais de 33 por cento da população tinha níveis muitíssimo elevados; hoje, o valor cai para os 16 por cento. Talvez em breve possamos erradicar o problema. Sobra a esperança – e os bons hábitos.

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