Já ouviu falar de turismo gastronómico?

Viajar muito para comer melhor, eis o turismo gastronómico.

Os monumentos são coisa do passado – não apenas no sentido literal, mas também de um ponto de vista turístico. Uma nova forma de viajar que tem vindo a registar-se nos últimos anos não se prende com a beleza dos locais em causa ou aquele edifício incrivelmente emblemático. Agora, a cena em voga é procurar um destino com os pratos mais saborosos e, se possível, mais excêntricos – apresentamos-lhe o turismo gastronómico.

Altamente proliferada por chefs e críticos gastronómicos como Anthony Bourdain ou Andrew Zimmern, este género de turismo caracteriza-se pela busca de experiências e prazeres únicos trazidos por especialidades próprias de determinadas regiões do globo.

Na verdade, o turismo gastronómico já existia, mas mudou de nome. Até 2012, era conhecido como turismo culinário, mas depressa se percebeu que as pessoas já não iam aos lugares recônditos à procura de saber como se fazem determinadas iguarias, mas sim para prová-las e registar a experiência em blogs, nas redes sociais ou simplesmente em álbuns fotográficos pessoais.

Na lista dos países mais procurados pelos foodies (os amantes deste tipo de experiência) parece reinar o seguinte princípio: quanto mais exótico, melhor. Eis o top-10, do primeiro para o último, de acordo com o site thetoptens.com: Itália (pelas pizzas e massas), México (pelos guacamoles, chili e tortillas), Índia (pelo famosíssimo caril), China (pela cozinha tão rica e variada, à base de legumes e molhos exóticos), Japão (sushi, que mais?), França (pela tradição clássica), Estados Unidos da América (haverá melhor fast-food que esta no planeta inteiro?), Tailândia (comida saudável e picante, só aqui), Inglaterra (porque quem acha que aquilo é so fish and chips está muito enganado) e Espanha (não há nada que vença os sabores mediterrânicos). Nas menções honrosas encontramos ainda a Turquia, a Grécia, a Indonésia e as Filipinas, entre outras.

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