Tudo o que deve saber sobre roturas de ligamentos

Podem acontecer quando menos esperamos, mas notam-se bem as dores excruciantes que causam. Descubra o que são as roturas de ligamentos, como as tratar e como curá-las.

Uma queda, um movimento brusco ou um choque são motivos suficientes para a ocorrência de uma rotura de ligamentos, ou seja, para que as bandas elásticas que ligam os músculos aos ossos sejam deslocadas da sua posição natural e sofram um rasgão. As dores que decorrem das roturas de ligamentos são indescritíveis e, por isso, é imprescindível que um médico entre de imediato em ação.

As roturas de ligamentos são muito comuns: estima-se que, por todo o mundo, mais de 25 mil pessoas sofram esta lesão diariamente, sendo que aquela que mais se regista é a rotura de ligamentos do tornozelo. Muitos corredores sofrem deste mal no tornozelo, ao passo que os tenistas fazem roturas de ligamentos nos pulsos e nos cotovelos. Os futebolistas também são propensos a este tipo de lesão, sendo que os joelhos costumam ser o mais fustigados nesses casos.

Os sintomas das roturas de ligamentos são, principalmente, dois: inflamação e dor. Mais tarde, registar-se-á uma certa rigidez muscular e o membro afetado estará incapacitado de cumprir a sua função. Há quem compare as dores e a impossibilidade de mover a região magoada ao que acontece quando se regista uma fratura.

Ao chegar ao hospital, ser-lhe-á feito um raio-x para determinar se a rotura de ligamentos aconteceu, de facto, ou se não se trata de uma entorse ou de uma fratura: em seguida, e após ser feito esse diagnóstico, o médico dir-lhe-á que terá de repousar durante as próximas semanas, para promover a regeneração dos tendões, ao mesmo tempo que lhe receitará analgésicos e algumas sessões de fisioterapia. Também é aconselhável que faça gelo entre três a quatro vezes ao dia. Escusado será dizer que, até lá, zero exercício: caso contrário, agravará a lesão e a recuperação poderá estar comprometida.

A melhor forma de evitar uma rotura de ligamentos está, de facto, na prevenção: antes de dar início a qualquer exercício, oxigene e torne mais flexíveis os tendões através de um aquecimento ligeiro, durante cinco minutos. A lesão será assim prevenida. Por outro lado, não exerça demasiado esforço sobre o seu corpo e, caso tenha iniciado algum desporto há pouco tempo, seja gradual nas cargas que coloca sobre si mesmo. O corpo tem limites.

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